Afunda o conceito tradicional…

Cubo de Gelo Titanic

Cubo de Gelo Titanic

ou surpreende (leia-se: enoja) os convidados! 

Dentadura de Gelo

Dentadura de Gelo

Estes e outros aqui.

Tudo o que precisa saber (e todos os que precisa conhecer) sobre o Twitter em Portugal:

Que o Twitter tem desvantagens já todos sabemos, mas pelo menos por enquanto, usá-lo – da maneira certa – tem mais prós do que contras. 

Por exemplo, é bom para aumentar o tráfego, visto que muita gente inclui links nos seus twitts e muita gente segue os links que outros twittaram. 

Mas hoje ao pôr em dia as dezenas de newsletters de SEO que recebo, o artigo da Julie Joyce fez-me dar ao Twitter o cognome que serve de título a este post: Twitter, o Sugador.

Da mesma maneira que D.Dinis era O Lavrador por semear pinheiros (quantos deles terão sido semeados por ele, nos seus longos dias de trabalho ao Sol), Twitter é o Sugador por semear links.

Eu explico. Por entre tantos twitts (qual será a percentagem?) que incluem links a ser seguidos, quantos destes não seriam antes links num blog ou no site da pessoa/empresa que os twitta?

Porque os links do twitter têm o atributo nofollow (que ironia, não?). Ou seja, o google não segue estes links, mesmo que chegue à página do Twitter onde ele está. 
Por outro lado, grande parte dos blogs/sites onde alguma parte destes links seriam postados se não existisse Twitter não teriam o atributo nofollow e teriam algum link juice para o link em causa, fazendo subir o seu PR (cujo valor hoje em dia, é discutível…anyway…continua a existir).

Não significa isto que o Twitter é mau. É apenas uma observação. Algo que ainda não me tinha ocorrido, na verdade. Até porque vou continuar a pôr links no Twitter (começando já pelo link deste post). E não haverá nenhum movimento à escala mundial que impeça que isto continue a acontecer – nem era bom que houvesse, por tantas razões.

Clique aqui!

Março 19, 2009

Por oposição ao post Não Cliques! que ficou para trás, escrevo agora o post do Clique Aqui!
Se o primeiro serviu para mostrar um conceito inovador, que talvez não passe disso mesmo – um conceito, que na prática não funciona para o utilizador -, este aborda um tema mais relevante do ponto de vista do SEO.

Quantos de vocês já fizeram nos vossos sites ou blogs o típico link que diz clique aqui? (Quem diz o “clique aqui” diz o “ler mais”)

“Para mais informações sobre o aquecimento global clique aqui.”
Clique aqui para ver o vídeo sobre a Madonna.”

And so on…

O problema, do ponto de vista do SEO, é que os links devem conter palavras-chave, de forma a dar relevância à página visada, no tema de que trata.
Os exemplos anteriores fariam link doutra forma:

“Informações sobre o aquecimento global.”
“Vídeo sobre a Madonna.”

O problema é, desta vez, do ponto de vista da eficácia. O apelo, o call to action, do link feito desta forma é menor.

Do meu ponto de vista, quer em termos de SEO, quer em termos de eficácia, o mais relevante é que o site no seu todo e o conteúdo que faz o link em particular, tenham usabilidade – um palavrão que qualifica os sites com uma navegação coerente e agradável.
Se faz sentido que o link se faça a partir da expressão que contém palavras-chave, tanto melhor. Se a lógica do site é outra e o “ler mais” ou o “clique aqui” servem o propósito, não penso que se deva alterar. Até porque SEO is all about experiência do utilizador – é para isso que existe, apesar de, num primeiro nível, ser graxa aos motores de busca.

Depois, claro, há formas – soluções criativas – de dar a volta ao assunto.
Se se tratar de um lead para uma notícia pode haver igualmente link no título e no “ler mais” (este último com atributo nofollow para os motores de busca).
Ou, mais simples,  fazer um link “ler mais sobre patos bravos“, juntado o call to action à keyword.

Em última instância, desde que os links estejam bem identificados, mesmo que fundidos no texto, acabam por apelar ao clique (temos o típico azul-sublinhado que tenho vindo a fazer – mesmo sem ser link, quantos de vocês tiveram o impulso de clicar só por essa formatação?).

É há muito um dilema.
Por um lado, temos os sites em Flash, que podem usar e abusar da criatividade. É verdade que permitem efeitos únicos, sobretudo elementos visuais de excelência. Um site em flash é quase um “puxar a brasa à sardinha” dos designers.
Identificá-los é relativamente fácil. Em caso de dúvida são “aqueles em que não se consegue seleccionar o texto com o rato” – foi assim que aprendi.
O “mas” dos sites em flash (há sempre um “mas”) é a difícil indexação nos motores de busca.

Por outro lado, nos sites em HTML a indexação é feita com relativa facilidade. O processo de optimização para os motores de busca consegue resultados mais eficazes, pois os MBs lêem correctamente os conteúdos e seguem os links sem dificuldade.
O “mas” é a limitação no design. Não significa que estes não sejam sites bem elaborados e atractivos – há inúmeros bons exemplos de sites HTML, contudo o potencial para ser arrojado (sendo esse o objectivo) é menor.

Tudo tem solução. A Adobe desenvolveu uma tecnologia que permite a melhor leitura dos spiders para sites em Flash. O Google já aderiu a esta tecnologia e o Yahoo prometeu para breve a sua integração.
Há ainda algumas limitações e a indexação dos sites implica neste momento a adesão às campanhas PPC, mas tudo indica que haverá a curto prazo mais evolução nesta matéria.

Fiquem atentos. E no entretanto, leiam o artigo que explica tudo isto um pouco melhor.

É verdade que me tenho desleixado um pouco com este blog, pelo que (certamente foi por isso) o Google decidiu dar-me um incentivo.

A verdade é que na última semana do ano, segundo confirmado pelo próprio Matt Cutts, o Page Rank foi actualizado. Este meu blog, apesar de jovem e nem sempre actualizado com a frequência desejada, obteve Page Rank pela primeira vez, passando directamente para 2 – como poderão acompanhar a partir de agora na aplicação de Page Rank da coluna à direita.

Não que eu aplique alguma técnica de SEO ao blog semiprofissional, mas tenho especial cuidado nas tags, nos títulos e nos temas de alguns artigos que sei que influenciarão o seu tráfego. Por isso não pude deixar de me orgulhar um bocadinho com esta subida – não tanto como com as subidas de outros sites que optimizo mais a sério e onde vi com satisfação a recompensa do meu trabalho.

Mas será o Page Rank assim tão importante?
A verdade é que o é cada vez menos. Mas ainda assim é uma medida de desempenho do site a que muitas empresas continuam a estar atentas e que continua a contribuir (entre tantos outros factores) para a melhor posição de uma página nos motores de busca.

Há diversas ferramentas gratuitas que permitem identificar o Google Page Rank atribuído a um site. Neste link podem aceder a uma delas, onde apenas é necessário digitar o endereço da página a verificar.

Nota: O Matt Cutts é o especialista em pesquisa da Google, que dá umas dicas à comunidade SEO. Estejam atentos às Google Webmaster Guidelines.

E se este anúncio de 1969 aos cigarros Kart ainda fosse permitido nos nossos dias?

pub_tabaco

Já nem falo da associação inconsciente, mas imediata, da marca de cigarros a um veículo motorizado. Não consigo escolher o que mais choca. A publicidade que faz mal ao pulmões ou o cigarro encarado como presente.  Prova que a sociedade não pára de evoluir – e isto nem foi assim há tanto tempo.
Esta e outras pérolas do antigamente, neste site de nostalgia.

Já agora, é por isto que as marcas de cigarros arranjaram outras maneiras de comunicar e assim criar notoriedade para a marca. É verdade que a Malboro ou a Camel não podem publicitar os seus cigarros. Mas e a sua linha de roupa?…E devagar, devagarinho…já entrou! Está na mente do consumidor.

Curiosidades do MKT Directo

Novembro 27, 2008

Assisti ontem à Conferência de Marketing Digital organizada pelo IFE.
Deu para aprender, para refrescar conhecimentos e para rir também.

Rir com o CEO do ginásio para mulheres que assumiu desde logo (e comprovou) que de Marketing sabia pouco (para ele Mkt de Proximidade é estar ao pé da máquina de bluetooh).
Rir com o facto da palavra SPAM ser proveniente de uma marca de fiambre que foi tão comida pelos soldados que deu para enjoar – spicy ham = spam! Mas atenção: chorar porque por causa desse spicy ham uma empresa pode ter de largar até 50.000 euros de multa!
Rir com alguns anúncios apresentados pela Dra. Eugénia Raimundo, como este da Huggies – que reforça claramente a componente afectiva da atitude do consumidor.

Foi também ela que me ensinou a frase do dia: a porta da mudança só se abre pelo lado de dentro.
Tal como na comunicação a atitude do consumidor só pode ser alterada se este estiver predisposto a ouvir a mensagem, assim é também na vida.

Lição aprendida.

Não cliques!

Novembro 19, 2008

Um conceito muito interessante. Será que o instintivo clique é dispensável?
Podias experimentar…mas eu peço: não cliques aqui! Resistes?

Nota: Foi neste blog que tomei conhecimento do site e soube que não resistia a clicar.

“It’s time for a change” foi o mote de campanha de Barack Obama. A simplicidade da mensagem foi na mesma medida da sua eficácia.
Algo a ter em conta na publicidade. Duplos sentidos e frases rebuscadas podem resultar num copy excelente, elogiado, potencial vencedor de prémios. Mas a força e facilidade de compreensão de um slogan simples continuam a funcionar.

Não fui a única a reparar. Não só porque vi em blogs outros posts sobre este assunto, como pela campanha com que me deparei esta amanhã.
Não sei se foi propositado ou não. Mas a promessa do novo Renault Mégane é “É Tempo de Mudar”.
Isso disse o Obama. E resultou.